Time voltou à Primeira Divisão na tarde deste sábado depois de dois anos longe da elite. Comemoração teve até trio elétrico.
Salvador está mais alegre. A ansiedade e preocupação do lado vermelho e
preto da cidade agora não existem mais. Depois de uma campanha
brilhante no primeiro turno e uma queda inexplicável de rendimento na
segunda metade da Série B do Campeonato Brasileiro, o Vitória enfim confirmou o retorno para a Primeira Divisão.
Foi mais difícil do que se desenhava, no sufoco, somente na última
rodada, mas com a gigante e gratificante sensação de voltar a ver o time
entre os melhores do Brasil.
O feito teve uma comemoração à altura. Dono da melhor média de público da Segunda Divisão, o Vitória manteve a tradição para o duelo com o Ceará, na tarde deste sábado, no Barradão. Os ingressos se esgotaram um dia antes do jogo, e mais de 35 mil pessoas estiveram no chamado 'Santuário Rubro-Negro' para empurrar o time de volta à Série A.
Antes mesmo de a bola rolar, a festa vista no estádio era para se guardar na memória. Bandeiras, faixas, bolas, tudo era utilizado para fazer uma pequena parte da comemoração antecipada. Em determinado momento, a empolgação perdeu espaço para a ansiedade, mas William, aos 42 minutos do primeiro tempo, fez o favor de fazer com que o sorriso voltasse a ser visto com tranquilidade na arquibancada.
O empate do Ceará no segundo tempo aumentou a tensão, mas diminuiu não a felicidade e o companherismo da torcida. Ao apito final do árbitro, tudo o que se passou na Série B ficou para trás. As cobranças, os protestos, os erros da diretoria e do time. Nada disso importava mais. O interesse era só comemorar a conquista do objetivo.
De dentro do estádio para as ruas de Salvador. Com o apito final e a confirmação do retorno à Primeira Divisão, um Carnaval fora de época teve início. Os torcedores demoraram para deixar o estádio. Parecia que queriam aproveitar cada segundo daquela festa mágica. Isso porque não imaginavam o que os esperava do lado de fora. O trio elétrico estacionado desde a manhã nas proximidades do Barradão foi acionado. Quem deixava o estádio no clima de festa logo era recepcionado pelos acordes do hino do clube. Comemoração digna de quem sabe a grandeza de ser Vitória.
Festa nas ruas desde o início da manhã
A explosão de felicidade vista no estádio desde os primeiros minutos do jogo e com o apito final do juiz foi somente o complemento de um sábado literalmente vermelho e preto. Desde as primeiras horas da manhã, os torcedores do Vitória demonstraram o amor pelo clube nas ruas e avenidas de Salvador. A confiança do acesso nunca esteve tão forte entre os rubro-negros.
Onde se passava na capital baiana era possível ver bandeiras e camisas. Os carros e sacadas de prédios e casas viraram moldes para exposição das cores e paixões pelo clube baiano. Assim fez a família Moutinho. Mais de 20 familiares se apertaram dentro de uma van para ir ao Barradão. Com as crianças no colo dos mais velhos, o aperto se tornou secundário diante da vontade de ver o time do coração de volta à Primeira Divisão.
Todo sufoco dos Moutinhos, Silvas, Ribeiros, Santanas, Albuquerques, Araújos e Nascimentos valeu a pena. O aperto nos carros, as horas sem dormir, as brigas dentro de casa, o dinheiro separado da comida que terminou com o ingresso e os diversos pedidos e promessas surtiram efeito. A partir da noite deste sábado, 24 de novembro de 2012, todos eles e muitos outros rubro-negros podem voltar a gritar:
- Ih, Primeira Divisão, paro ano eu tô aí!
O feito teve uma comemoração à altura. Dono da melhor média de público da Segunda Divisão, o Vitória manteve a tradição para o duelo com o Ceará, na tarde deste sábado, no Barradão. Os ingressos se esgotaram um dia antes do jogo, e mais de 35 mil pessoas estiveram no chamado 'Santuário Rubro-Negro' para empurrar o time de volta à Série A.
Torcida do Vitória fez a festa na arquibancada do Barradão (Foto: Felipe Oliveira / Divulgação Vitória EC.)
Pela campanha que o time baiano fez no começo da competição, o grito
estava preso na garganta do torcedor há muito tempo. Talvez por isso a
ansiedade estava evidente nos rostos de cada um dos presentes na
arquibancada do Barradão. Nervosismo que não impediu os rubro-negros de
apoiarem e incentivarem o time.Antes mesmo de a bola rolar, a festa vista no estádio era para se guardar na memória. Bandeiras, faixas, bolas, tudo era utilizado para fazer uma pequena parte da comemoração antecipada. Em determinado momento, a empolgação perdeu espaço para a ansiedade, mas William, aos 42 minutos do primeiro tempo, fez o favor de fazer com que o sorriso voltasse a ser visto com tranquilidade na arquibancada.
O empate do Ceará no segundo tempo aumentou a tensão, mas diminuiu não a felicidade e o companherismo da torcida. Ao apito final do árbitro, tudo o que se passou na Série B ficou para trás. As cobranças, os protestos, os erros da diretoria e do time. Nada disso importava mais. O interesse era só comemorar a conquista do objetivo.
De dentro do estádio para as ruas de Salvador. Com o apito final e a confirmação do retorno à Primeira Divisão, um Carnaval fora de época teve início. Os torcedores demoraram para deixar o estádio. Parecia que queriam aproveitar cada segundo daquela festa mágica. Isso porque não imaginavam o que os esperava do lado de fora. O trio elétrico estacionado desde a manhã nas proximidades do Barradão foi acionado. Quem deixava o estádio no clima de festa logo era recepcionado pelos acordes do hino do clube. Comemoração digna de quem sabe a grandeza de ser Vitória.
Festa nas ruas desde o início da manhã
A explosão de felicidade vista no estádio desde os primeiros minutos do jogo e com o apito final do juiz foi somente o complemento de um sábado literalmente vermelho e preto. Desde as primeiras horas da manhã, os torcedores do Vitória demonstraram o amor pelo clube nas ruas e avenidas de Salvador. A confiança do acesso nunca esteve tão forte entre os rubro-negros.
Onde se passava na capital baiana era possível ver bandeiras e camisas. Os carros e sacadas de prédios e casas viraram moldes para exposição das cores e paixões pelo clube baiano. Assim fez a família Moutinho. Mais de 20 familiares se apertaram dentro de uma van para ir ao Barradão. Com as crianças no colo dos mais velhos, o aperto se tornou secundário diante da vontade de ver o time do coração de volta à Primeira Divisão.
Integrantes da família Moutinho foram no aperto para o estádio (Foto: Raphael Carneiro/Globoesporte.com)
- Eu mesmo não tenho nem ingresso. Vou ter que comprar lá. A gente está
apertado, mas a animação e a felicidade com o Vitória superam tudo –
analisou o metalúrgico Rogério Moutinho, 43 anos.Todo sufoco dos Moutinhos, Silvas, Ribeiros, Santanas, Albuquerques, Araújos e Nascimentos valeu a pena. O aperto nos carros, as horas sem dormir, as brigas dentro de casa, o dinheiro separado da comida que terminou com o ingresso e os diversos pedidos e promessas surtiram efeito. A partir da noite deste sábado, 24 de novembro de 2012, todos eles e muitos outros rubro-negros podem voltar a gritar:
- Ih, Primeira Divisão, paro ano eu tô aí!
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